segunda-feira, 9 de novembro de 2009

19 Motivos Pelos Quais Não Gosto de Bloc Party

Ou: Pro CaRlinhos respeitar minha falta de amor pelos caras.

01. Não que isso influencie completamente o meu gosto musical, mas o nome da banda costuma ser um dos pré-requisitos pra eu baixar uma música e ouvir. Bloc Party. Aff. Superheroes of BMX era bem pior, bom que mudaram. Diet era menos ruim, e nem vou comentar sobre Union. Enfim, o nome não me agrada o suficiente pra me interessar.

02. Indie. Ok, outras bandas indie? Segundo a Wiki, Oasis é indie. Acho que não posso confiar na Wikipedia ... As músicas não são sonoramente parecidas nem de longe, ok? Eu gosto de Oasis, e gosto de Placebo, e até penso no caso do Blur, mas, Wiki, amada, erm ... enfim, não gosto de The Strokes, não gosto de Arctik Monkeys, nem de The Killers, e nem de ... ok, White Stripes é legal. Mas, cá pra nós, já deve ter dado pra perceber que indie rock não é meu ritmo favorito.

03. Eu ouvi algumas músicas do Bloc. Umas três, enough. Aquela Banket nem é tão ruim, mas me irrita. Ou seja, ritmo irritante, barulhento e bagunçado. Estamos falando da minha opinião, certo? Gosto de vocês porque são compreensivos e sabem interpretar.

04. Não existe nenhum atrativo sensual/sexual nos componentes da banda. Ponto.

05. Mal começaram e já vão se separar. Apenas dois comentários: Axl, suas músicas novas não são boas, mas o seu repertório antigo é tão bom que não reclamo do fim da minha banda favorita. Kele: indie-emo-rock-gangsta? Tenha dó dos seus fãs.

Postarei os outros motivos outra hora, me deu ânsia.

domingo, 26 de abril de 2009

Amarelo.

Perto da estante, à direita, havia uma pequena mesa de madeira. Em cima dela livros, lápis, canetas, réguas, papéis, cola, um caderno. Olhando mais atentamente o caderno, via-se palavras, escritas ou coladas aleatoriamente. Algumas marcadas em verde-oliva, outras rabiscadas em vermelho vivo. O caderno permanecera aberto durante toda a manhã, enquanto o magro e pequeno André recortava mais palavras de um livro já cheio de falhas.

Ouviu uma voz feminina do andar de baixo o chamando pelo nome. Deu de ombros, mesmo quando ouviu-a mais uma ou duas outras vezes. Com uma tranquilidade infinita, terminou seus recordes e levantou-se do chão frio, colocando cuidadosamente as palavras dentro do caderno, o fechando em seguida.

Foi até a janela. Crianças brincavam no meio da rua. As traves eram os sapatos que as mães dos jogadores haviam, horas antes, dito que não deveriam ser retirados. A bola usada para jogar futebol fora comprada pelo tio da goleira do time do lado esquerdo, a Eugênia. Mas era de vôlei.

André observou-os jogar até a hora em que as mães apareceram nas portas, chamando um por um pelo nome, pra voltarem pra casa. Depois voltou ao seu caderno, colando as palavras. Escreveu no fim da página: amarelo. Foi para a próxima e tornou a repetir no alto: amarelo. Separou seus recortes. Um pouco abaixo, colou "verde" na vertical. Mediu três dedos e colou outro "verde", também na vertical. No meio da página desenhou algo parecido com um círculo. Colou a, m, r, e, e l dentro do círculo.

Um rosto redondo e rosado apareceu pela fresta da porta.

- Vamos, meu querido. Está na hora do almoço.

O menino moveu a cabeça e olhou para o rosto gentil, abrindo um sorriso frágil. Levantou-se da cadeira e parou alguns instantes, olhando novamente pela janela.

- Mamãe, que cor é a bola da Gegê?

- Amarela, querido.

André abriu um sorriso de satisfação. Segurou na mão de sua mãe e ambos desceram pelas escadas, até a cozinha.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

HTML: Parte 2

Não entendi. Dias atrás eu tinha umas 25 visualizações, hoje tenho 63. Deve ser porque estou atualizando com alguma frequência e o pessoal clica pra ver se tem algo ... enfim ... vambora.


1. Um histórico básico do surgimento da internet.

E um misto de informações desconexas.
Continuando.

Desconsiderem o "básico" no título?

Eu estava falando sobre a ARPA, certo? Pois então, a ARPA desenvolveu um projeto de uma rede de comunicação que pudesse se manter ativa entre as bases militares durante um possível ataque nuclear, preservando os dados: a ArphaNet (Advanced Research Projects Agency Network).

A rede foi baseada no conceito que cada computador deveria ser interligado a um computador principal ligado à rede. Assim, se um desses computadores ficasse desativado, os pacotes de arquivos poderiam ser enviados por caminhos alternativos, chegando ao seu destino.

Pausa para aprendermos linguagem técnica.
Veja, o "computador principal" é chamado de host. Todos os computadores interligados a ele, independente da função, são chamados de nós. E não devemos dizer que os "arquivos podem ser enviados", na verdade eles passam por um caminho alternativo, através de roteamento. O correto seria "os arquivos podem ser roteados".


Curiosidades:

1. O conceito de que cada nó deveria conter um host foi sugerido por Paul Baran
em 1962.

2. Baran era pesquisador da Rand Corporation, que era ligada à Força Aérea Americana.


3. Adivinhem quem financiou o projeto?


4. Engraçado que eles raramente precisaram do sistema. Pra falar a verdade só em 1991 (sim, 30 anos depois), durante a Guerra do Golfo, é que eles puderam confirmar que esse sistema realmente funcionava. Sabe como descobriram isso? Os EUA tiveram uma dificuldade enorme de derrubar a rede de comando do Iraque. E o sistema era o mesmo. :B



A ArphaNet entrou na ar em dezembro de 1969, meu ano favorito. Ela possuía apenas quatro hosts, em quatro universidades: Universidade da Califórnia em Los Angeles, Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, Universidade de Utah e o Stanford Research Institute.

Papo vai, papo vem, quando terminou a Guerra Fria a Arphanet se tornou inútil. Pelo menos pros militares, que já não tinham um zelo tão grande por ela, e liberaram o acesso aos cientistas, que por sua vez liberaram o acesso para universidades de outros países, e mais papo vai mais papo vem, mais de 5 milhões de pessoas já estavam conectadas com a rede.

Mas isso foi antes da World Wide Web. :D
Que vou deixar pra mais tarde. Mais tarde hoje mesmo.
Baiser.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

HTML: Parte 1

Agora que meu blog vai virar uma coisa pouco movimentada, aeaeaeaeae.
Enfim, vamos ao que não interessa.

Introdução da introdução à introdução,
porque gosto das coisas completas.
E também porque sou curiosa e adoro conhecimentos inúteis.


1. Um histórico básico do surgimento da internet.
E um misto de informações desconexas.


Pelas minhas pesquisas, o ponta pé inicial foi em 1957. Sim, no mesmo ano em que a Time Magazine publicou uma matéria sobre Martin Luther King. No mesmo ano em que Chen Ning Yang e Tsung-Dao Lee ganharam o Prêmio Nobel de Física pela obtenção de importantes descobertas relativas as partículas elementares. No mesmo ano em que a antiga União Soviética lançou o Sputnik I - e isso sim tem algo a ver com a internet.

O Sputnik foi o primeiro satélite artificial da Terra. Foi lançado em 04 de Outubro de 1957, no Soviet Union's rocket testing acility, atualmente conhecido como Cosmódromo de Baikonur no deserto próximo a Tyuratam no Cazaquistão. Realize a cara dos norte-americanos quando souberam da notícia. Era plena Guerra Fria, e, se não faltou às aulas de história, você sabe que EUA e União Soviética eram inimigos.

O presidente dos EUA na época, Dwight D. Eisenhower, ficou com medinho e em 1958 criou a ARPA (Advanced Research Projects Agency) - subdivisão do Pentágono, dica. O projeto conferia uma vantagem dos EUA sobre os outros países, falando-se em tecnologia. Logicamente, uma das áreas mais importantes era a de computação.

Naquela época os computadores eram gigantes, ocupavam uma sala inteira, e, podem acreditar, o que você tem hoje em casa, isso daí que você usa pra acessar o orkut e exercitar seu internetês no msn, é três vezes mais avançado e com mais capacidade do que o do Pentágono era na década de 50. Muitos computadores eram capazes de ler apenas fitas magnéticas ou cartões perfurados (eu aprendi a perfurar cartões na universidade e a linguagem que eles usavam, meus olhos até brilharam mas é muito trabalho de gente a toa) e não existia uma maneira de fazer com que computadores trabalhassem em rede.

O trabalho da ARPA era justamente mudar essa situação, mas isso são cenas para o próximo capítulo.



Algumas observações:
Houston, we have a problem.
Todo mundo odeia guerras - eu inclusive - mas não dá pra negar que as maiores evoluções tecnológicas ocorreram por causa delas. O boom do capitalismo idem. Enfim, que venha a nós o HTML.

HyperText Mark-up Language

Prólogo
Ou: dos motivos que levam alguém a estudar via blog.

Vou estudar no blog. Sim, porque para estudar HTML tenho que estar no computador. Daí já viram ... já abri o orkut, o Bellazon, o blog, o Miniclip, Youtube ... por último abri o bloco de notas e a pasta com o resumo que estou fazendo.

Aproveitem e aprendam algo. Tentarei ser didática.
Aos que realmente se interessarem, já aviso que não sou boa professora, não sou nem um perito em coisa alguma, então não prometo que os métodos que uso para a minha aprendizagem sirvam para você também. Mas não custa tentar.

Baiser.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Poker, strip.




Eu não sei jogar Poker. Mas haviam pessoas no meu apartamento ontem. Pessoas que já passaram pela crise dos 40 anos faz tempo, e estavam jogando carteado. Você lê isso e se pergunta: Carteado? Que tipo de palavreado é esse? É um jogo? Eu respondo: é a poeira do passado que respingou em mim. Você pensa: péssima piada. Eu revido: pois é.

Mas então, as pessoas estavam jogando buraco. Melhor, biriba. Certo, acho biriba tão digno de risos quanto buraco digno de uma crise contra obscenidade. Whatever. Estavam jogando baralho e eu, entre um pedaço de bolo de cenoura e uma dose de vinho, perguntei: Mãe, sabe jogar poker?

Todos pararam de jogar e me vi cercada por olhos. Meu tio riu: haha, eu te ensino, quer jogar? Minha tia riu mais: vamos jogar strip poooooker. Sim, os dois já estavam mais pra lá do que pra cá. Minha mãe pegou uma carta no baralho e jogou outra na mesa. A frenética religiosa amiga da minha mãe disse: menina, poker é jogo de azar, não aprenda essas coisas.

Pensei cá com meus botões: se for strip poker e eu perder, talvez não seja azar. Mas abafa. Eu falei "tá", e fui comer mais bolo. Mas é, meu respeito aos mais velhos (ou talvez o meu medo de que não compreendessem minha piada) não me permitiu citar Veríssimo. Mas cito agora.

"Quem é que disse que poker é jogo de azar? Requer destreza, resistência e caráter. Mau caráter, mas caráter. O objtivo do jogo é aterrorizar o inimigo."

Duas perguntas surgem então.
1) Seria excomungada se disesse isso?
2)
Preciso parar de ler tanto?

As possíveis respostas:
1)
Não, mas talvez eles não entendessem a piada.
2)
Não! Nem leio tanto, só tenho memória seletiva. Sempre lembro as bobagens do Luís Fernando Veríssimo.

E então mais uma pergunta, dessa vez feita por você: e eu com isso?
Oras, me ensine a jogar Poker.

sábado, 4 de abril de 2009

Please allow me to introduce myself,

I'm a man of wealth and taste. I've been around for a long, long years stole many a man's soul and faith. Alriiight, I'm not a man. E não estou andando por aí há tempos. Sobre as almas ... bom ...

Na verdade não vou apresentar-me, vou apresentar o blog. Certo, quando digo apresentar quero dizer falar sobre o blog, os nomes, os marcadores e mais qualquer outra coisa relacionada a isso, porque não faço idéia do porquê do blog, e do que vou postar aqui. Perdoável? Obrigada, vocês são muito gentis.

A priore, eu postaria contos. Mas não pensei numa coisa super importante: eu não escrevo contos. Mas não entrem em pânico, eu costumo pensar. Duas ou três vezes na semana, mas é, penso. Logo existo. Eu acho.

Ok, deixando o monólogo anterior de lado, vamos ao monólogo principal. Eu montei este blog pensando em serial killers. Não num geral, eu apenas não tenho o que fazer e uso o Google pra me divertir. Adoro pesquisar coisas absolutamente inúteis. Como, por exemplo, qual a serial killer mais famosa que já existiu. Resposta: Condessa Elizabeth Bathory. Quantos? Dizem por aí que umas 600 moçoilas. Mas ela é uma fraude, bem digo. Darluvia e Jó, ou Deus sabe lá como chamava-se a mulher, faziam quase todo o serviço. Pegavam as jovens virgens e gatinhas, amarravam, batiam, chicoteavam, etc. Às vezes Elizabeth descia da sua cadeira toda pomposa e cheia de detalhes e sujava suas mãos com as raparigas. Na maior parte do tempo ela apenas observava, esperando o instante em que o sangue começaria a jorrar, e então ela se levantava e ia lá manter a sua juventude intacta. Bem, pelo menos ela acreditava nisso. Pervertida, perversa e sanguinária. Adoro. E ainda por cima inteligente, uma dama da alta sociedade, muito admirada e desejada pela côrte. Muitos dariam uma perna pra ouví-la dizer ao pé do ouvido um "obéissez-moi". Claro, na Hungria não falam francês, mas fetiches ultrapassam fronteiras, não me julguem.

Então é muito simples perceber a situação do blog. Bem prepotente, coloquei-me como condessa. De resto, obviamente segui o estilo, coloquei um nome meio hard core sex - já viram uma série chamada Kneel Down and Obey Me? Não foi baseado nela não, sosseguem- e agora postarei coisas completamente inúteis, totalmente fora do interesse coletivo, e tipo, beijos me liguem.

PS: Erin Wasson ficou gatinha no banner, não?